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Tuanzebe, que integrou a academia do Manchester United desde os 8 anos, fez a sua estreia seniores em 2017.Ele reivindica que o clube cometeu “negligência clínica” no tratamento de uma lesão da coluna (fraturas na parte inferior das costas, “pars fractures”) que teve início em ou após janeiro de 2020.
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O processo foi instaurado no Tribunal Superior de Londres (“High Court”) e as reivindicações apontam para que os danos ultrapassem £1 milhão.
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A alegação central: o Manchester United falhou em investigar correctamente, em repousar o atleta e em o encaminhar para um cirurgião especializado em coluna, o que teria permitido evitar agravação da lesão.
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O defesa ou o clube ainda não comentou publicamente o processo.
Questões em destaque
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O processo centra-se em saber se o padrão de tratamento médico prestado por um clube de topo correspondeu ao que era razoável para uma lesão daquelas características. A legislação britânica em “clinical negligence” exige prova de que o agente (a instituição ou o médico) descumpriu o dever de cuidado e que tal descumprimento causou prejuízos.
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O atleta alega que, por causa do tratamento insuficiente ou tardio, sua capacidade de jogar “sem restrição ou impedimento” foi afetada — o que afetaria a sua carreira e rendimento.
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O caso lança luz sobre a responsabilidade médica dos clubes desportivos de elite relativamente ao bem-estar físico dos atletas, e pode ter implicações para como lesões graves são geridas no futebol.
Possíveis desdobramentos
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Se o tribunal entender que houve falha no padrão de cuidado, o clube poderá ser condenado ao pagamento de indemnização.
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O processo poderá também levar a mais escrutínio público sobre os departamentos médicos dos clubes e como gerem lesões que envolvem coluna e stress físico em atletas jovens.
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Por outro lado, é provável que o Manchester United apresente defesa robusta — talvez argumentando que certas lesões têm riscos inerentes independentemente de tratamento, ou que o jogador aceitou determinados riscos.

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