«Não há trabalhos perfeitos. Sabemos, com toda a humildade, que na arbitragem não há Maradonas. Estamos, deste lado, em constante aprendizagem…»
O que disse e qual o contexto
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Gomes reconheceu que o trabalho dos árbitros não é — e não pode ser — perfeito.
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Ele comparou‑se aos árbitros dizendo que, ao contrário dos craques que todos conhecem no futebol (como Diego Maradona), na arbitragem não existem “Maradonas”. Ou seja: não há indivíduos que façam tudo bem de forma perfeita e constante.
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Ele falou ainda que o sistema está em processo de “treino, aprendizagem e correção” — os árbitros são observados, treinados, avaliado, com apoio técnico, e que esses processos visam reduzir os desvios identificados nas primeiras jornadas do campeonato.
Porque é relevante
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A declaração dá transparência ao processo de evolução da arbitragem em Portugal e mostra que a FPF — através de Gomes e do Conselho de Arbitragem — está ciente dos erros, das críticas e do escrutínio público.
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Ao assumir que “não há Maradonas” e que “não há trabalhos perfeitos”, Gomes procura gerir expectativas — tanto dos clubes como dos adeptos — sobre o que se pode ou não esperar da arbitragem.
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Também ajuda a valorizar a exigência de melhoria contínua e de formação para os árbitros, reforçando que estão em “modo crescimento” e que o resultado desse trabalho ainda vai demorar algum tempo a se refletir totalmente.
Algumas implicações
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Apesar desta humildade e abertura, há ainda resistência entre parte da opinião pública e de clubes a aceitar erros como “normais” ou “inevitáveis” — muitos pedem mais rigor, menos margem de erro e maior accountability.
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A frase “não há Maradonas” pode também gerar interpretações: uns poderão achar que diminui o papel dos árbitros, outros que apenas reforça o carácter coletivo e de processo da arbitragem, e não de individual “estrela”.
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Ficou implícito que, apesar dos esforços, os erros vão continuar a acontecer — o que pode ser usado para gerir críticas, mas também pode gerar descontentamento se as falhas forem frequentes ou graves.

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