Significado da declaração
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Gonçalves reconheceu que, apesar dos esforços para melhorar a arbitragem, erros são inevitáveis — “sabemos perfeitamente que os erros vão continuar a acontecer”. Ao mesmo tempo, ele reforçou que o CA está comprometido com un processo de melhoria contínua — “acreditamos no processo”.
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Ele reforçou que a arbitragem deverá ser gerida com mais transparência, diálogo e independência.
Por que é relevante
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Num contexto de forte crítica pública aos árbitros e ao VAR em Portugal, esta declaração serve como uma forma de resposta institucional: “sim, erramos, mas estamos a trabalhar”.
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Ajuda a gerir expectativas dos clubes, adeptos e meios de comunicação de que a arbitragem será “perfeita” — Gonçalves admite que não será.
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Demonstra também que o CA não pretende recorrer a punições simbólicas (como “jarras”) ou formas de pressão externa para lidar com os árbitros — antes, enfatiza responsabilização técnica.
Algumas observações
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Embora os erros sejam admitidos, a declaração não isenta a arbitragem de responsabilidades — Gonçalves falou de aumentar a taxa de assertividade “a cada dia”.
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A frase “erros vão continuar a acontecer” pode ser interpretada como uma defesa — mas também como um alerta aos agentes externos para moderarem críticas injustas ou pressões.
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É importante ver como esta postura será concretizada em medidas práticas: formação de árbitros, uso do VAR, processos transparentes etc.


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