SAMBILA – DESPORTIVO

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Luciano Gonçalves

O que ele disse

Durante uma conferência de imprensa do Conselho de Arbitragem da FPF, Luciano Gonçalves foi questionado sobre os incidentes de pressão ou tentativa de coação aos árbitros em jogos como o Benfica × Casa Pia e no FC Porto (Estádio do Dragão). Ele afirmou:

«Aqui ninguém rebenta ninguém. Se o árbitro descer de divisão, irá descer por resultados menos positivos… e jamais por interferência de quem quer que seja.»

 O que isso significa

  • A expressão “aqui ninguém rebenta ninguém” foi utilizada para sublinhar que, no âmbito da arbitragem em Portugal, não existe interferência externa (clubes, dirigentes, etc.) que determine sanções ou rebaixamentos de forma influenciada.

  • Ele reforça que os árbitros são avaliados com base no desempenho e que, caso haja consequências como descida de divisão, estas serão resultado de uma época menos bem‑sucedida, e não de “pressões” ou “interferências”.

  • Além disso, Gonçalves reconhece que “claramente que qualquer situação destas tem objetivos de criar pressão no árbitro…”.

 Por que está a causar interesse

  • Existe um contexto recente de incidentes de arbitragem em Portugal que envolvem acusações de pressão, ambiente adverso ou tentativas de coação, como no jogo entre o Porto e o Braga. Foi neste cenário que Gonçalves falou.

  • Ao fazer esta declaração, ele quer reafirmar a autonomia e integridade do sistema de arbitragem, reforçando que medidas estão a ser tomadas para proteger os árbitros e evitar influências externas.

  • A frase teve impacto porque pode servir como resposta institucional a críticas de clubes ou adeptos que sentem que o árbitro foi condicionado.

 Implicações práticas

  • A afirmação de Gonçalves pode reforçar a necessidade de que clubes, dirigentes e demais agentes tenham maior rigor comportamental face aos árbitros, evitando qualquer tipo de intimidação ou ambiente hostil.

  • Pode servir de base para futuros regulamentos mais severos — e, de facto, Gonçalves também afirmou que «os nossos regulamentos disciplinares deveriam ser mais punitivos».

  • A independência da arbitragem está a ser colocada em evidência – o que pode reforçar a confiança pública no sistema ou gerar mais escrutínio sobre casos controversos.

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