SAMBILA – DESPORTIVO

SAMBILA – DESPORTIVO

Sim — Duarte Gomes fez exatamente essa declaração na conferência de imprensa do Federação Portuguesa de Futebol (FPF) como Diretor Técnico Nacional da Arbitragem:

«Não há trabalhos perfeitos. Sabemos, com toda a humildade, que na arbitragem não há Maradonas. Estamos, deste lado, em constante aprendizagem…»

 O que disse e qual o contexto

  • Gomes reconheceu que o trabalho dos árbitros não é — e não pode ser — perfeito.

  • Ele comparou‑se aos árbitros dizendo que, ao contrário dos craques que todos conhecem no futebol (como Diego Maradona), na arbitragem não existem “Maradonas”. Ou seja: não há indivíduos que façam tudo bem de forma perfeita e constante.

  • Ele falou ainda que o sistema está em processo de “treino, aprendizagem e correção” — os árbitros são observados, treinados, avaliado, com apoio técnico, e que esses processos visam reduzir os desvios identificados nas primeiras jornadas do campeonato.

 Porque é relevante

  • A declaração dá transparência ao processo de evolução da arbitragem em Portugal e mostra que a FPF — através de Gomes e do Conselho de Arbitragem — está ciente dos erros, das críticas e do escrutínio público.

  • Ao assumir que “não há Maradonas” e que “não há trabalhos perfeitos”, Gomes procura gerir expectativas — tanto dos clubes como dos adeptos — sobre o que se pode ou não esperar da arbitragem.

  • Também ajuda a valorizar a exigência de melhoria contínua e de formação para os árbitros, reforçando que estão em “modo crescimento” e que o resultado desse trabalho ainda vai demorar algum tempo a se refletir totalmente.

 Algumas implicações

  • Apesar desta humildade e abertura, há ainda resistência entre parte da opinião pública e de clubes a aceitar erros como “normais” ou “inevitáveis” — muitos pedem mais rigor, menos margem de erro e maior accountability.

  • A frase “não há Maradonas” pode também gerar interpretações: uns poderão achar que diminui o papel dos árbitros, outros que apenas reforça o carácter coletivo e de processo da arbitragem, e não de individual “estrela”.

  • Ficou implícito que, apesar dos esforços, os erros vão continuar a acontecer — o que pode ser usado para gerir críticas, mas também pode gerar descontentamento se as falhas forem frequentes ou graves.

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